Era uma vez o amor
>> sexta-feira, outubro 24, 2008
Se existe fidelidade?
É uma resposta bastante complexa e muito simples também. Como estamos no mundo aonde tudo é relativizado, digo a você que vai depender. Minhas certezas vivem flutuando entre o divino ideal e a realidade infernal. Sinto-me hoje como Madame Bovary de Gustave Flaubert. Idéias pseudo–românticas na vida real nos trazem este cenário: pessoas educadas sob o domínio de falsos ideais e, depois da decepção inevitável, ficamos roídos pelo ressentimento. É assim que a desiludida Madame Bovary, triste heroína do romance de Flaubert, viveu(e vive até hoje em muitas mulheres que ainda sonham com o companheiro perfeito).
Madame Bovary é o primeiro romance realista da história francesa. Flaubert escreve este romance como uma “ficção experimental”. Experiências baseadas em fatos reais.
Encontrei minha própria mentalidade de romântica fracassada nessa personagem. Ela era uma bela sonhadora que se casou com um estúpido médico. Frustrada manteve relações eróticas com outro homem e teve muitas outras aventuras que definitivamente macularam aquele coração tão simples, tão vulgar, tão idealizador.
Nem todos os homens são Hamlets ou Dom Quixotes, e nem todas as mulheres são Emma Bovary, mas sempre existirão representantes desses protótipos. “Emma Bovary Ces’t réalité.”
Somos mocinhas sonhadoras, românticas, acreditando no que as nossas leituras medíocres nos contam sobre a felicidade pelo amor. A decepção é inevitável. Logo nos assaltam as aventuras adulterosas. Desespero. Suicídio. História triste e sórdida.
Posso até ser dramática, mas a minha história não vai terminar assim. Ao contrário, quero muita vida para amar todos os amantes que encontrar. Essa é a alternativa sensata. Talvez seja melhor mesmo deixar essa baboseira de príncipe encantado. Vou ser fiel. Mas a que mesmo???
É uma resposta bastante complexa e muito simples também. Como estamos no mundo aonde tudo é relativizado, digo a você que vai depender. Minhas certezas vivem flutuando entre o divino ideal e a realidade infernal. Sinto-me hoje como Madame Bovary de Gustave Flaubert. Idéias pseudo–românticas na vida real nos trazem este cenário: pessoas educadas sob o domínio de falsos ideais e, depois da decepção inevitável, ficamos roídos pelo ressentimento. É assim que a desiludida Madame Bovary, triste heroína do romance de Flaubert, viveu(e vive até hoje em muitas mulheres que ainda sonham com o companheiro perfeito).
Madame Bovary é o primeiro romance realista da história francesa. Flaubert escreve este romance como uma “ficção experimental”. Experiências baseadas em fatos reais.
Encontrei minha própria mentalidade de romântica fracassada nessa personagem. Ela era uma bela sonhadora que se casou com um estúpido médico. Frustrada manteve relações eróticas com outro homem e teve muitas outras aventuras que definitivamente macularam aquele coração tão simples, tão vulgar, tão idealizador.
Nem todos os homens são Hamlets ou Dom Quixotes, e nem todas as mulheres são Emma Bovary, mas sempre existirão representantes desses protótipos. “Emma Bovary Ces’t réalité.”
Somos mocinhas sonhadoras, românticas, acreditando no que as nossas leituras medíocres nos contam sobre a felicidade pelo amor. A decepção é inevitável. Logo nos assaltam as aventuras adulterosas. Desespero. Suicídio. História triste e sórdida.
Posso até ser dramática, mas a minha história não vai terminar assim. Ao contrário, quero muita vida para amar todos os amantes que encontrar. Essa é a alternativa sensata. Talvez seja melhor mesmo deixar essa baboseira de príncipe encantado. Vou ser fiel. Mas a que mesmo???
2 comentários:
"Minhas certezas vivem flutuando entre o divino ideal e a realidade infernal".
Sinto-me assim também cara amiga...
Sábias palavras, providenciais, diga-se de passagem.
Essa baboseira não raro me enche o saco.
Sonhar com o ideal é bom e ao mesmo tempo frustante quando nos deparamos com a infernal realidade.
faço minhas suas palavras: "quero muita vida para amar todos as amantes que encontrar".
Beijos carinhosos.
Com certeza ela existe....
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