Estranhos amores

>> segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Algumas pessoas são realmente estranhas na perspectiva dos sentimentos afetivos. Olhar para elas e conhecer o que desejam às vezes é desafiador. Porém, outras não menos esquisitas, são muito cristalinas. Eu consigo ver.
Tem gente que quando se interessa por alguém até consegue dar o primeiro passo para haver comunicação e empaca depois. Isso se explica (olha a minha cara de pau!) porque têm medo de seguir adiante, de se envolver ou não gostou o suficiente para avançar na história.
Indivíduos medrosos costumam fugir da felicidade simplesmente porque não sabem ser amados. Difícil de entender, né? Mas existe um montão de gente assim. São as experiências do passado que deixaram seqüelas no coração destes pobres mortais. Se você está apaixonado por alguém meio extra-terrestre não se atemorize com a situação. Posso dizer que infelizmente esses et’s têm um charme singular e que você deverá ter bastante paciência com esta espécie. Prepare-se, pois alguns não admitem que estão interessadíssimos e, sendo assim, desdenharão de você. Outra característica é que eles são egoístas, narcisistas e adoram subjugar os outros para se sentirem no poder sempre. Então você acha mesmo que se eles se apaixonam vão declarar assim de cara lavada? Nunca! Mas no fundo se revelam excelentes amantes e intensos apaixonados. É por isso que vale à pena arriscar nesses adoráveis medrosos.

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VoCês e Eu

>> sexta-feira, fevereiro 13, 2009


O que poderemos esperar do amor? Tenho confinado meu coração para responder essa pergunta. Subi o mais alto ponto dos meus sonhos e desci às profundezas do mar para dissecar os relacionamentos afetivos. Todos os dias novas situações. Quem ama trai? Perguntou-me uma jovem de 21 anos. Dia desses ouvi de um personagem em um filme antigo, “Monella a travessa”, que fidelidade não tem nada a ver com amor, portanto, quem ama trai sim.
Como entender este paradoxo se o amor presume dedicação incondicional de sentimentos a uma pessoa somente? Bem, existe uma série de mitos e exageros ideais oníricos a respeito do que aprendemos ser o amor. Acho que aí está o problema. Aprendemos desde cedo nos contos de fada que a princesa sempre achará o príncipe perfeito e que viverão felizes para sempre. Crescemos com esse absurdo na cabeça e quando começamos a contemplar o mundo tal como ele é, quebramos a cara e nos enchemos de frustrações porque nunca conseguimos anular o encanto com um beijo, apenas.
A verdade é que não existe fadas-madrinhas e ninguém, se não nós, podemos fazer algo pela nossa felicidade plena. O paradigma do amor perfeito deve ser destruído antes que sejamos arrasados.
Quantas pessoas você conhece que se casam, publicam a data do casório como o ‘dia mais feliz da minha vida’ e depois de um tempo estão se traindo, separando e cheios de mágoas? São a maioria. Duvide dos casais felizes e sorridentes. Em casa eles devem quebrar o maior pau e você nem sabe.
A verdade é que “a pessoa pro resto da vida” só vai acontecer se decidirmos que ela apareça. Somos nós os responsáveis por isto, acredite. Ninguém cai do céu de maneira a nos salvar de nossas expectativas afetivas. É no Hades do dia-a-dia que vamos aprendendo a ‘santidade’ no relacionamento. Você não é perfeito, ela não é também. Relacionamentos exclusivos só existirão se você assim decidir se assim quiser.
Particularmente acho maravilhoso escolher por uma pessoa apenas, para dividir e somar as peripécias da espécie. E a fidelidade? É questão de escolha e de se sentir satisfeito e querer fazer com que o companheiro esteja assim igualmente, para que haja o ‘um para o outro’. Isso é lindo!
Não desista. Relacionamento assim só será possível com um nível elevado de maturidade espiritual, sexual e afetivo. Invista nisso.


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