Coisas 'Ilementares'
>> terça-feira, abril 14, 2009
Qual o logaritmo de log416? Como se processa a digestão nas aves? O número atômico de 36Kr81? A velocidade média de um bonde voador em chamas no céu de São Luís?
Foram tantas coisas estudadas, decoradas, que aprendemos a duras penas, simplesmente para satisfazermos uma etapa do nosso conhecimento que iria nos levar a outros horizontes. Fico imaginando as horas intermináveis de dedicação à trigonometria, Química, Biologia e etc. para que conseguíssemos aprovação nas provas em época de colégio.
O que importa para um advogado uma equação de 2º grau? Um administrador precisaria saber como se processa a reprodução das mitocôndrias? O que me dizem da tabela periódica com aqueles cálculos malucos, para um sociólogo?
Assim como vocês, estudei horrores, tive que me tornar melhor aluna em disciplinas que atualmente não fazem diferença no meu desempenho profissional. Fui aprovada no monstruoso vestibular para a área de Ciências Sociais e nunca utilizei uma função exponencial, nem resolvi aquelas continhas absurdamente enormes que dão zero no final. E alguém me diria, “mas você precisa saber o elementar!” Dependendo da aplicabilidade funcional desse “elementar” concordaria com a pessoa, no entanto, são muitas as “elementaridades” ilementares que um dia aprendemos.
O sistema de ensino atual tem evoluído bastante. A tendência pedagógica em muitas escolas é a de mostrar a utilidade de cada coisa ensinada ao aluno. Preocupação que não havia no ensino tradicional; nele o aluno é considerado um banco onde o professor deposita qualquer informação sem justificar o porquê disso. Sentia-me assim na época de estudante.
O conhecimento cada vez mais se fragmenta e o desafio é o de nos tornamos especialistas de um caco da ciência em que atuamos. São muitos os objetos de estudo e infinitas possibilidades.
Diante disso, resta minha indagação perseverante sobre a importância real desses conhecimentos primários (muitos são necessários, mas a maioria se mostra inútil) que vão ficando descartáveis com a ação do tempo.
Ainda bem que não preciso mais saber que a soma do número de prótons e de nêutrons existentes no núcleo de um átomo recebe o nome de número de massa e é representado pela letra A e que o número atômico corresponde ao número de prótons ou de elétrons existentes num átomo e é representado pela letra Z.
A única química que interessa é aquela que acontece entre mim e aquela pessoa especial. Essa eu recomendo e afirmo sem temor, que todos precisam em qualquer época da vida.
Como adoro química!!!
Foram tantas coisas estudadas, decoradas, que aprendemos a duras penas, simplesmente para satisfazermos uma etapa do nosso conhecimento que iria nos levar a outros horizontes. Fico imaginando as horas intermináveis de dedicação à trigonometria, Química, Biologia e etc. para que conseguíssemos aprovação nas provas em época de colégio.
O que importa para um advogado uma equação de 2º grau? Um administrador precisaria saber como se processa a reprodução das mitocôndrias? O que me dizem da tabela periódica com aqueles cálculos malucos, para um sociólogo?
Assim como vocês, estudei horrores, tive que me tornar melhor aluna em disciplinas que atualmente não fazem diferença no meu desempenho profissional. Fui aprovada no monstruoso vestibular para a área de Ciências Sociais e nunca utilizei uma função exponencial, nem resolvi aquelas continhas absurdamente enormes que dão zero no final. E alguém me diria, “mas você precisa saber o elementar!” Dependendo da aplicabilidade funcional desse “elementar” concordaria com a pessoa, no entanto, são muitas as “elementaridades” ilementares que um dia aprendemos.
O sistema de ensino atual tem evoluído bastante. A tendência pedagógica em muitas escolas é a de mostrar a utilidade de cada coisa ensinada ao aluno. Preocupação que não havia no ensino tradicional; nele o aluno é considerado um banco onde o professor deposita qualquer informação sem justificar o porquê disso. Sentia-me assim na época de estudante.
O conhecimento cada vez mais se fragmenta e o desafio é o de nos tornamos especialistas de um caco da ciência em que atuamos. São muitos os objetos de estudo e infinitas possibilidades.
Diante disso, resta minha indagação perseverante sobre a importância real desses conhecimentos primários (muitos são necessários, mas a maioria se mostra inútil) que vão ficando descartáveis com a ação do tempo.
Ainda bem que não preciso mais saber que a soma do número de prótons e de nêutrons existentes no núcleo de um átomo recebe o nome de número de massa e é representado pela letra A e que o número atômico corresponde ao número de prótons ou de elétrons existentes num átomo e é representado pela letra Z.
A única química que interessa é aquela que acontece entre mim e aquela pessoa especial. Essa eu recomendo e afirmo sem temor, que todos precisam em qualquer época da vida.
Como adoro química!!!
6 comentários:
olha eu to de acordo, pois sou traumatizada com tanta coisa que me empurraram goela abaixo.
td bem que algumas me serviram,rsrs.
o bm da história é que hj eu uso a matemática.hahahahaha
Silvano Almeida
kkkkkkkkkkkkk
eu preciso mostrar isso pro meu professor!!!
Nemo
eu quero a química do amor.
essa é boa msm!!kkk
vc é demais consultora!
te amo mto!
Querida, esses são os pensamentos que vagueavam em minha cabeça na época de escola... eu não sabia ainda que que carreira gostaria de seguir, ams de uma coisa que tinha certeza: nada de números! Sempre fui péssima com eles... Tem gente que prefere pq diz que é exato, não tem erro; eu sempre achei traumatizante: se erra um vírgula, não adianta as mil laudas frente e costa de cálculo, td dá errado no final!
Bem diferente das palavras, minha verdadeira paixão: sempre há o que considerar!
Química prática, tbm adoro!
Rsrsrs...
Já me senti assim também. Quando vejo tudo o que passei me dá uma vertigem. ainda bem que já passou!!
mas é isso mesmo, penso que o nosso sitema de ensino atual ainda n é o ideal, mas já melhorou bastante.
nunca pensei que literalmente uma "discussão" de estudos seria inspiração para um texto mais abrangente, mais holística. Provamos um pouco de todos os aromas e sabores, mas só ficamos com o que gostamos. Essa interação dicotômica universitária só não conseguiu aproveitar a tal química do amor de maneira satisfatória. Acho que faltou a fórmula certa... isso é... se tiver fórmula certa pro amor.... Mas, entre mortos e feridos o importante é que todos se salvaram
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