Saldos carnavalescos

>> segunda-feira, março 02, 2009




Muita gente pintou e bordou nesse carnaval.
A vizinha voltou grávida da Bahia, ela lembra apenas que transou com um negão do Olodum em pleno bloco. A camisinha era “P” e o negão “extra G”. Deu no que deu, né?
O primo da amiga da tia da Rosalina perdeu as contas das tchutchucas que pegou, mas a galera não esquece da maluca sem dente na madrugada da terça-feira, ele beijou apaixonadamente a noite inteira como se fosse a mais gostosa do pedaço. O cara se defende - “eu tava bêbado porra! Vocês é que tão com inveja do meu desempenho e ficam inventado histórias!!” Com certeza eu acredito em você, mas as fotografias são tão reais! É Vinicius, eu acho que foi montagem mesmo.
A Wanessa ta com herpes. Nossa, e apareceu isso assim do nada?! Ela beijou apenas 589 bocas. Ta tudo registrado na agenda cor-de-rosa da Hello Kitty. Cuide-se garota!
Pena que os casais se desfizeram antes do carnaval acabar. Pudera, era tanta bunda e tanto homem sarado dando mole. Quem seria louco pra namorar em plena festa da carne??

Cláudio passou 3 dias tentando agarrar uma linda guria ‘dos pernão’ e ‘dos peitão’. Uma louraça deuzebu de lascar. Conseguiu no último dia quando a potranca finalmente caiu na dele e vomitou no carro enquanto ele tentava provar a gostosura dessa tentação. Camisinha nele, Engov com soro glicosado nela e uma ultra-mega-hiper-lavagem no carro da tua mãe! Pegaste o telefone dessa encantadora gostosa??
E teve muito mais. Histórias de carnaval não se levam a sério, né não? Afinal de contas tudo é alegria, tudo é carnaval!!!

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Gentileza que muda a cor

Quinta-feira, normal. Parei num sinal de trânsito e lá veio um daqueles jovens que tentam ganhar um trocado limpando o pára-brisa dos carros enquanto o sinal está fechado. Falei gentilmente que não queria o serviço, mas ele insistiu. Fujo dessa situação desde o dia em que fui agredida por um deles. Tantos carros no sinal e ele escolheu logo o meu, mesmo eu dizendo que não tinha nada pra ele.
Dentro do carro com janelas fechadas, observava a espuma deslizar pelo vidro. Meu pensamento estava longe dali...
O sinal abriu e o rapaz acenou pra mim com um sorriso tão gentil, como se estivesse grato por ter deixado limpar o meu carro. Eu sorri e lamentei não ter nenhuma moeda para oferecer, realmente. Ele continuou sorrindo.
Aquilo foi tão simples, mas mexeu profundamente comigo. Recebi uma gentileza num dia cinzento, de um estranho que precisa de dinheiro e que não fez questão naquele momento.
Eu chorei sozinha durante o trajeto agradecendo pelo gesto inesperado.
Pequenas coisas ensinam muito. O resto do dia foi excelente, parece que abriram as portas da amabilidade para mim que precisei tanto naquela quinta que mudou de cor.

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Desenlace matrimonial


Ela ainda não se acostumou com as complicações do amor. Depois de 5 anos juntos, já não sabia se queria realmente casar com ele ou não. A rotina, segundo ela, é a grande vilã da história, além da falta de paixão como a que sentiam um pelo outro no início do relacionamento. “Será que vamos dar certo juntos?”- pergunta ela a si própria constantemente, querendo encontrar um argumento cabal para encorajá-la a terminar tudo de uma vez. Já não tinha forças para qualquer iniciativa e por isso tinha deixado as vontades mais íntimas seguirem o rumo das circunstâncias sociais. Todos esperavam que aquele casal consagrasse a união como recomendava a etiqueta. Tudo pronto, igreja, buffet, festa, arroz e a lua de mel em Paris, um sonho!
“Qual a noiva que não gostaria de viver esse momento?”, dizem as melhores amigas que suspiram pelo belo noivo dela.
Casamento se desfaz até no altar, mas seria o cúmulo do desrespeito com o ex-quase-futuro-homem-da-vida-dela. Ela mesma não gostaria de passar por esse constrangimento.
Faltam 7 meses para decidir. Ela se contorce toda quando pensa que acabou o conto-de-fadas e custa acreditar que a paixão arrebatadora de antes tinha acabado.
Continua vazia de amor e cheia de medo de ser feliz. Ninguém pode fazer nada se não ela mesma. Suspira pelos cantos olhando para a aliança, numa súplica silente para que algo exterior a ela aconteça e encerre essa angústia devastadora.
Ela não ama mais.

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