REPROGRAMAÇÃO EMOCIONAL

>> segunda-feira, dezembro 24, 2007


O mundo está doente. Somatizamos todos os dias as mazelas globalizadas e as multiplicamos cada vez mais em nossos lares, trabalho, relacionamentos.Não podemos mais escapar dessa angústia coletiva que nos ataca frequentemente ao acordar e nos faz sentir como se a vida não valesse mais à pena e que para vive-la é necessário se deixar influenciar pelo que vem do meio.
Somos invadidos pelo mundo. Somos passivos a essa invasão e, por isso, não conseguimos mais ver, cheirar, ouvir, degustar e sentir de acordo com nossos próprios sentidos. Viramos extensão de algo que desconhecemos a natureza.
O pior disso é que nesse turbilhão de expectativas, ansiedades, medos e stress constantes, desconhecemos a nós mesmos. Quem somos? O que desejamos verdadeiramente? Qual o sentido da nossa existência? O que o próximo significa pra mim?
Os valores estão perdidos nessa imensidão de interesses alheios que maltratam o nosso emocional.
As pessoas são descartáveis. Somos usados e usamos os outros na medida em que precisamos deles, depois disso, tornamo-los sem utilidade alguma. Jogamo-las no lixo. Tenho a impressão de que essa é a pior contribuição com a poluição mundial: jogar a dignidade humana no lixo que virou o mundo.
Mas nessa reflexão pessimista, talvez porque fale um pouco da verdade que acontece, vem à tona uma oportunidade iluminada para tornarmos nossa existência maravilhosa, como realmente ela é. Esquecemos que somos únicos e que fazemos parte de um grande círculo de solidariedade e funções específicas que desempenhamos para o bom funcionamento do universo. Precisamos sim, e muito, dos outros, mas precisamos precisar diferente. A nossa consciência coletiva precisa ser reprogramada de forma que venhamos resgatar a capacidade que temos em nossa natureza de amar, de compreender, tolerar, de perdoar.
Estamos doentes porque não sabemos mais até aonde vai o nosso e o limite dos outros. Esperamos sempre, numa atitude comercial, que recebamos em troca, com juros, aquilo que fizemos de “bom”, no nosso entendimento, ao outro.
Dessa maneira as decepções que se seguem são inevitáveis porque somos todos falíveis e não admitimos isso.
Não somos perfeitos e ninguém o é, e , nem, alcançaremos tal feito.Mas somos dotados de poderes divinos que nos levam ao encontro do bem, a desejar o bem, mesmo que egoisticamente, mas o desejamos e isso é prova de que podemos modificar o arquétipo dessa sociedade de valores instantâneos, pautados na vaidade humana.
A reprogramação emocional precisa acontecer e para isso temos que estar dispostos a aceitar sim os sofrimentos que dela podem advir, porque tudo é colocado à claridade. É difícil encararmos as nossas obscuridades, mas só assim poderemos viver melhor e mais feliz. O pior inimigo do homem é ele próprio. Sendo assim o melhor também é o próprio homem. Vamos nos curar! Podemos fazer isso. Não espere mais do outro. doe-se o quanto puder numa atitude de gratidão a Deus e a tudo o que Ele criou. Vamos reprogramar nossas emoções para o melhor da vida, para o positivo, para a harmonia celestial que envolve o universo no qual estamos inseridos. Perdoe. Esse é o melhor caminho para curar o coração. Ame todos a sua volta, mesmo aqueles que você n ao conhece, porque de alguma forma eles contribuem para que a vida continue nessa busca pelo equilíbrio. Nascemos para ser felizes!

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